Em 2003, aos 20 anos, Romy migrou pela primeira vez para o Brasil, onde viveu e estudou música por 8 anos; tempo que ela dividiu entre a ilha sul de Florianópolis e a megalópole de São Paulo. Durante esses anos, ela mergulhou no estudo da música popular brasileira, passando da Bossa e Nova e Samba a outros estilos da música popular brasileira, como a Tropicália, Clube da Esquina e outros. Ela também morou em Buenos Aires, Argentina. Por 4 anos, ela se aprofundou na música folclórica e no tango. Essa experiência musical de vida foi essencial para desenvolver trabalho como cantora e pesquisadora etnomusicóloga.
Ela se especializou em música e cultura das regiões fronteiriças, especificamente do Paraguai, Argentina e Brasil. Ela é apaixonada por explorar o legado musical e cultural compartilhado por esses países latino-americanos da tríplice fronteira. Para isso, ela parte da música para outros campos de estudo que envolvem história, geografia, linguística e estudos culturais.
Desde 2018 ela pesquisa músicas populares paraguaias e seus cantores. Ela está estudando as formas dos artistas paraguaios de aprender música, cantar e compor músicas, tanto de maneira informal quanto formal. Nesse contexto, a questão da identidade paraguaia e da voz como forma de expressá-la, é vista partindo de uma perspectiva que inclui vários aspectos culturais, alguns dos quais foram apresentados em seus estudos de mestrado.